Nhô Bastião, pai e avô de Serelepes
Em conformidade com José Maria de Almeida, o
velho palhaço Serelepe (já falecido), forjado nas matinês dominicais pelo pai,
Nhô Bastião, na verdade, os shows cômicos individuais, em sua família, eram,
inicialmente, protagonizados por Francisco Silvério de Almeida que, em
determinada ocasião, adoeceu e determinou ao filho, José Epaminondas, que
comunicasse aos organizadores a sua impossibilidade, cancelando, pois, o
espetáculo. No entanto, José Epaminondas, a exemplo do pai, que se apresentava
sem a caracterização típica de palhaço (ambos adotaram o gênero caipira, em
voga na região naquela época), decidiu que, com a experiência adquirida ao
observar o pai, não cancelaria a sessão prevista e apresentou-se como
comediante. O seu trabalho agradou a todos, mas havia o temor que não
satisfizesse o pai... Diante da euforia dos amigos, dos conhecidos que haviam
visto o desempenho de José Epaminondas, Francisco Silvério decidiu conceder um
espaço, em suas apresentações, para o mais novo comediante da família.
Nascia, assim, Nhô Bastião.
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